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"O Plano Diretor precisa ser estudado", aconselha o arquiteto Nivaldo Callegari

 

Na semana passada, o SECOVI SP e a PROEMPI promoveram mais um ciclo de palestras, com foco na importância do Plano Diretor, não somente para a cidade, mas para os profissionais do mercado imobiliário e da construção civil entenderem as nuances do crescimento da cidade. O arquiteto Nivaldo Callegari explicou que Jundiaí, tem uma história marcada pela evolução dos seus planos diretores, documentos estratégicos que orientam o desenvolvimento urbano da cidade.


O evento foi coordenado por Thiago Priosti Coelho, vice-presidente de Comercialização e Inteligência de Mercado Imobiliário, que reforçou a importância do debate do Plano Diretor com um profissional como Nivaldo Callegari que vem acompanhando a evolução do PD ao longo dos últimos 40 anos. "É a pessoa certa para falar sobre Plano Diretor para todos nós, dividir com todos os presentes, sua bagagem e seu conhecimento de quem acompanhou e participou de toda essa evolução", destacou, reforçando o conselho do arquiteto: "Os corretores têm que estudar e entender o Plano Diretor, porque este documento traz para onde a cidade pode crescer, quais regiões podem ser residencial, comercial ou industrial e, principalmente, o que deve ser preservado. Então, esta noite é para os profissionais do mercado imobiliário e esperamos que todos aproveitam e entendam a importância deste momento.


Desde 1965, com a 1ª Lei do Código de Obras, a 1.266/65, quando a população de Jundiaí tinha pouco mais de 100 mil habitantes até os dias de hoje, com um novo Plano Diretor em debate na Câmara, muita coisa mudou. A população hoje está estimada em 400 mil habitantes, mas o objetivo dos planos diretores ao longo das décadas não mudou: garantir a qualidade de vida da população e preservação ambiental, com foco na infraestrutura e habitação.


Em 1991, já com uma população aproximada de 260 mil habitantes, Jundiaí aprovou seu segundo Plano Diretor. Esse documento buscava atender as demandas de uma cidade em rápido crescimento, com foco em infraestrutura, habitação e preservação ambiental.


Atualmente, Jundiaí está debatendo em audiências públicas a revisão do Plano Diretor e alterar a Lei nº 9.321, de 11 de novembro de 2019. "O atual plano busca enfrentar os desafios de uma cidade em constante evolução, priorizando a qualidade de vida, a preservação do meio ambiente e o fortalecimento da economia local", explicou Callegari.


Para Nivaldo, que faz parte do Conselho Municipal de Política Territorial (CMPT), o debate sobre o Plano Diretor é fundamental. "Jundiaí teve a felicidade de ser um dos primeiras municípios a ter plano diretor, em 1969. Para se ter uma ideia de como Jundiaí estava à frente, o Plano Diretor da cidade de São Paulo data de 1971. Atualmente, o Plano Diretor está passando por uma nova revisão, pois, algumas interpretações que devem ser ajustadas ao longo do tempo", explicou Nivaldo.


Para os profissionais do mercado imobiliário, o arquiteto foi categório: "O plano diretor é uma Biblía que precisa ser acessada, lida e estudada: quem não consegue ler e entender o Plano Diretor não consegue ter sucesso. É um processo de interpretação, de planejamento e, por isso, precisa ser sempre consultado. É como tomar remédio sem ler a bula, ao invés de fazer bem, pode se tornar um veneno", completou.


A minuta da lei a ser discutida, bem como os anexos (quadros e mapas), estão disponíveis no link Revisão 2023: planodiretor.jundiai.sp.gov.br


Ao longo dos anos, os planos diretores de Jundiaí têm acompanhado o crescimento populacional da cidade, buscando adaptar-se às necessidades e demandas de sua população. "Esse processo contínuo de planejamento urbano é essencial para garantir o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos juundiaenses", defendeu o arquiteto.


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