O mercado imobiliário de Jundiaí vai bem ou apenas acompanha o mercado? O que influencia o consumidor na hora da compra? De onde vem os leads para compra de imóveis prontos? Esta e outras questões foram respondidas durante a Live promovida pelo SECOVI SP e a PROEMPI (Associação de Empresas e Profissionais do Setor Imobiliário de Jundiaí e Região), representante do SECOVI SP na região.
O evento foi coordenado por Carlos Eduardo Quadratti - Vice-presidente de Administração Condominial da PROEMPI (Associação das Empresas e Profissionais do Setor Imobiliário de Jundiaí e Região) e terá ainda a participação do vice-presidente de Administração, Financeira e Tributária, Antonio Miranda Frochone, o Neto, como é conhecido na PROEMPI, representou o presidente Paulo Oliva. Ele destacou as mudanças no mercado imobiliário, provocadas, principalmente, pela pandemia. "Os números refletem acima de tudo a confiança do mercado nestes novos tempos, com um novo consumidor que traz novos gostos, exigências e atitudes que reforçam todo o potencial do mercado imobiliário da nossa cidade, estimulando, você empresário, a oferecer novos produtos", comentou.
O vice-presidente de Comercialização e Inteligência de Mercado, Eli Gonçalves, trouxe os números do mercado imobiliário de Jundiaí que comprovam a sua afirmação principal: "de modo geral, o mercado imobiliário de Jundiaí vai bem neste momento, apesar das instabilidades político-econômicas", anunciou. "Fatores sócio culturais influenciaram positivamente o imobiliário, como pandemia e o modelo híbrido de trabalho (home office + empresa)", reforçou.
Para Eli, as variáveis isoladas ajudam a explicar vendas, mas as especificidades de projetos, regiões, públicos e preços exigem um processo analítico mais complexo, como a análise dos leads para imóveis prontos, por exemplo. "A origem dos leads gerados para anúncios em Jundiaí é de Jundiaí (84,97%), Itupeva (2,51%), Várzea Paulista (2,09%), Campo Limpo Paulista (1,64%), Cajamar (1,58%), Francisco Morato (1,10%), Louveira (1,07%), Vinhedo (1,00%), Franco da Rocha (0,66%), Itatiba (0,66%) e Caieiras (0,58%)", listou. "É importante reforçar também que para imóveis de alto padrão, 70 a 80% dos leads são da RMSP, segundo imobiliárias locais", destacou.
Eli apresentou ainda os números de demanda e oferta por dormitórios, por área privativa, os bairros mais demandados em Jundiaí para venda e locação, o histórico de preços por bairros. "Jundiaí continua nas primeiras colocações em vendas de imóveis de terceiros, aumentando as vendas em mais de 60% entre 2019 e 2020. A cidade acumulou uma alta de 31% entre 2018 e 2021 para o imóvel mais desejado na cidade: cada de 3 dormitórios em condomínio", explicou. "Com base nestes números, podemos concluir que Jundiaí vende bem e continua com um dos menores estoques no estado de SP, mesmo aumentando a oferta", explicou.
Diante de tudo que foi apresentado, Eli aconselhou os participantes antes de lançar um empreendimento. "Jundiaí vai bem, como todos puderam acompanhar, mas com tudo que estamos vivendo, os números ganharam uma certa complexidade e, por isso, é fundamental estudar bem a região, o tipo de público, o perfil do imóvel antes de lançar", aconselhou.
Para baixar a apresentação de Eli Gonçalves com os números do Mercado Imobiliário de Jundiaí, clique aqui.