O CIESP Jundiaí, a PROEMPI (Associação de Empresas e Profissionais do Setor Imobiliário de Jundiaí e Região) e o CEREST (Centro de Referência em Saúde do Trabalhador de Jundiaí ) estiveram juntos para alertar, na tarde desta quarta-feira, 21/9 sobre os riscos para a saúde e segurança do trabalhador e a proteção contra quedas de altura. A palestra presencial, realizada no auditório do CIESP Jundiaí, foi ministrada pelo engenheiro André Mestriner, com participação da Gerente do CEREST, a enfermeira Flávia Pagliarte Cerezer.
Representando a PROEMPI, estavam os vice-presidentes Danilo Terroso D'Angelo (Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente) e Cristina Carner Pilot (Regionais). Cristina ainda representa a PROEMPI no Conselho Gestor do CEREST.
Sandoval Silva, coordenador do Grupo de Higiene e Segurança do Trabalho (GRUHSET) do CIESP Jundiaí, explicou que o evento foi motivado pelo número de acidentes graves e fatais registrados nos últimos dois anos. "Esta situação é preocupante e o CEREST com sua ação educadora está promovendo esta palestra hoje para alertar sobre o tema", comentou, alertando que esta mesma palestra é oferecida na sede do CEREST, quinzenalmente para as empresas que queiram participar. "Gostaria de agradecer a presença dos representantes da PROEMPI, Danilo Terroso D?Angelo, vice-presidente de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente da PROEMPI e da Cristina Carner Pilot, vice-presidente das Regionais", anunciou.
Flávia explicou as atribuições do CEREST e como o órgão trabalha na defesa da saúde e da segurança do trabalhador de Jundiaí e uma região composta por 10 cidades (Itatiba, Atibaia, Morungaba, Bom Jesus dos Perdões, Nazaré Paulista, Várzea Paulista, Campo Limpo Paulista, Jarinu, Louveira e Vinhedo). "O CEREST segue a lógica da Lei 8080, de 19/9/90: nós trabalhamos com a conscientização, vigilância epidemiológica e sanitária, atendimento ao trabalhador que se acidenta, acompanhamos o tratamento e a sua reabilitação até a volta ao trabalho", enumerou. "As ações de vigilância sanitária tem poder de polícia sanitária e pode, além de orientar e educar, autuar as empresas", completou.
O engenheiro André Mestriner explicou que as ações educativas do CEREST visam conscientizar o empregador para a necessidade da implementação de mecanismos de proteção à saúde e segurança dos trabalhadores que realizam trabalho em altura. "De acordo com a Norma Regulamentadora nº 35, acima de 2 metros é considerado trabalho em altura com risco de queda e as empresas precisam seguir a hierarquia das proteções: eliminar a necessidade do trabalho ser realizado em altura, proteger a coletividade e proteger o indivíduo, com equipamento de proteção individual e ancoragem", reforçou. "Hoje há uma infinidade de itens e acessórios com preços bastante competitivos para desempenhar o trabalho em altura com segurança", ressaltou apresentando alguns equipamentos. "Hoje em dia os equipamentos são muito mais confortáveis e permitem que o trabalhador use o dia todo sem incômodo algum", completou.
André explicou ainda que o mercado oferece soluções modernas para garantir a segurança do trabalhador, mas a empresa precisa disponibilizar uma equipe para respostas rápidas em caso de emergências. "A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios trabalhadores que executam o trabalho em altura, em função das características das atividades", ressaltou, alertando para a responsabilidade. "É importante proteger, mas as empresas e o profissional que dá a ordem do serviço a ser executado, podem ser responsabilizados